Vacinação contra aftosa e raiva

Ainda como parte de incentivo à melhoria da produção agropecuária, a Prefeitura dará continuidade nos próximos meses à vacinação contra a aftosa e raiva no gado bovino. A campanha é realizada em parceria com o governo do Estado. São José dos Campos é uma das poucas cidades do país que arca com o custo da vacinação e de profissionais para aplicação das doses, sob a devida orientação do governo do Estado.

No primeiro semestre deste ano, foram vacinados contra a aftosa, sobretudo na região norte do município, cerca de 7.000 animais. De acordo com dados do governo do Estado, São Paulo não registra focos da aftosa há 21 anos. A febre aftosa é uma doença viral contagiosa e transmitida ao homem por meio do contato direto com o animal doente.

Análise de solo

Com objetivo de aumentar a produtividade no setor agropecuário, a Prefeitura de São José dos Campos está viabilizando a análise de solos em propriedades rurais para correção da acidez (Ph) e também da quantidade de adubo a ser usada. A iniciativa é realizada pela Secretaria de Inovação e Desenvolvimento Econômico, por meio de uma parceria com a Unitau (Universidade de Taubaté), e integra o Programa de Desenvolvimento Rural (Proder).

Pela parceria, a Prefeitura coleta as amostras de solo e disponibiliza um engenheiro agrônomo para a orientação ao produtor mediante os resultados obtidos com a análise do solo.

A análise consiste na coleta de amostra do solo para verificação da necessidade e a quantidade de calcário a ser aplicado. Por sua vez, a Unitau cobra do produtor, R$ 25 por análise simples e R$ 40, a completa.

Além da correção do calcário e tipo de adubagem a ser aplicada, a análise permite ao produtor conhecer a qualidade química do solo, para verificação da acidez, nutrientes e a condição ideal para cultivo de determinadas culturas.

De acordo com dados da Secretaria de Inovação e Desenvolvimento Econômico, existem em São José dos Campos cerca de 1.000 produtores rurais, em várias regiões, com predominância na zona norte.

Basicamente, a produção é liderada pela pecuária leiteira extensiva, com uso de pastagens naturais e a de hortifrutigranjeiros. Uma parte também é ocupada por áreas de reflorestamento, com plantação de eucalipto para produção de celulose.