João Paulo Sardinha
Fundação Cultural Cassiano Ricardo
*Colaborou o estagiário Gustavo Paiva.
A Casa de Cultura Lili Figureira, no Jardim Santo Onofre, região sudeste de São José dos Campos, realiza em 18 setembro uma série de atividades especiais em homenagem à Semana das Figureiras.
A comemoração envolve uma oficina de argila e um bate-papo com os mestres do Coletivo Santo de Casa Figureiras, de São José.
O evento é gratuito. Não é preciso reservar ingressos.
Figureiras
A tradição das figureiras começa com os freis Franciscanos do Convento Santa Clara, em Taubaté, que, no início do século 17, encomendaram figuras de presépio para as mulheres, alterando a tradição de homens montando presépios, como era desde o começo do costume, atribuído a São Francisco de Assis.
Com o tempo, as Figureiras começaram a retratar o mundo ao seu redor, com profissões, personagens da região, como os de Monteiro Lobato e animais, chegando no símbolo mais representativo dessa arte: o pavão.
Um dos maiores nomes da figuraria foi Maria Benedita dos Santos, conhecida como Lili Figureira, que dá nome à Casa de Cultura do Jardim Santo Onofre.
Lili era voluntária na igreja católica e se dedicou a restaurar uma peça de presépio, vinda da Europa, que estava abandonada no porão, começando sua história como figureira, apesar dos problemas motores que apresentava.
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