Exposição no Museu de Arte Sacra homenageia Padre Rodolfo
Atualizado em 08/07/2025 - 14:00
Museu de Arte Sacra - Exposição
A exposição acontece até 15 de janeiro e marca o ano do centenário da chegada do padre Rodolfo Komorek ao Brasil - Foto: Paulo Amaral/FCCR

Avelino Israel
Fundação Cultural Cassiano Ricardo

A Fundação Cultural Cassiano Ricardo abre, nesta quinta-feira (10), no Museu de Arte Sacra, a exposição Entre cúpulas e campanários - Redescobrindo a presença do Padre Rodolfo Komorek, com obras dos artistas Flávio Baldim, Gilberto Cunha e Rui Montenegro. A mostra ficará aberta até 15 de janeiro e poderá ser visitada de terça a sexta, das 9h às 17h, e aos sábados, das 9h às 14h.

A exposição marca o ano do centenário da chegada do padre Rodolfo ao Brasil e reúne pinturas (em óleo sobre tela, acrílica sobre papel e técnica mista sobre papel) de 3 igrejas e 4 capelas de São José dos Campos que possuem ligação histórica com o sacerdote, formando um itinerário da sua atuação pastoral pelo município.  

O visitante poderá contemplar, em cada obra, a importância histórica, arquitetônica, cultural e religiosa das edificações representadas nos quadros. E ainda, por meio do QR Code na identificação das obras, observar como as edificações estão atualmente.

Igrejas

As pinturas retratam as seguintes igrejas e capelas:

- Igreja Matriz São José (Rua 15 de Novembro e torre da Paróquia Matriz São José)

- Igreja Matriz São Benedito (Paróquia São Benedito – Alto da Ponte)

- Igreja Matriz São Dimas (Paróquia Catedral São Dimas)

- Capela Nossa Senhora Aparecida (Paróquia Matriz São José)

- Capela São Miguel (Paróquia Matriz São José)

- Capela São Benedito (Paróquia Matriz São José)

- Capela Santa Cruz (Paróquia Imaculada Conceição – Eugênio de Melo)

"Padre Santo"

Padre Rodolfo nasceu em Bielsko-Baila (Polônia) em 11 de outubro de 1890 e faleceu em São José dos Campos no dia 11 de dezembro de 1949. Exemplo de doação aos outros, dedicou-se ao próximo até a morte, sobretudo aos mais pobres e aos doentes. Em sua terra natal e no Brasil, onde viveu por 25 anos, era conhecido como o “Padre Santo”.  São milhares de graças atribuídas à sua intercessão.

Anualmente, milhares devotos procuram o local onde estão suas relíquias para venerá-las. Seu processo de canonização foi aberto em 31 de janeiro de 1964. Em 6 de abril de 1995, o Salesiano Padre teve sua vida e virtudes reconhecidas em grau de heroicidade, passando a ser reconhecido Venerável Padre Rodolfo Komorek.

Chegada ao Brasil

Enviado como missionário salesiano ao Brasil, padre Rodolfo Komorek chegou ao país em 24 de novembro de 1924. Ele desembarcou no porto do Rio de Janeiro e, depois de alguns dias, seguiu para a sede da Inspetoria Salesiana em São Paulo, onde recebeu a sua destinação como missionário.

Em seus 25 de Brasil, trabalhou nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Rio de Janeiro. As cidades de Dom Feliciano (RS), Luís Alves e Massaranduba (SC), São José dos Campos e Lavrinhas (SP) e Niterói (RJ), são testemunhas de seu trabalho missionário.

São José dos Campos, cidade que o acolheu por conta da tuberculose que adquiriu durante a missão no Brasil, foi seu último destino. Padre Rodolfo Komorek faleceu no antigo Sanatório Vicentina Aranha, que foi transformado em parque público e onde existe um memorial em sua homenagem.

 

Museu de Arte Sacra

  • Travessa Chico Luiz, 67 - Centro
  • Visitas: terça a sexta, das 9h às 17h, e aos sábados, das 9h às 14h

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