Ari Pereira mostra sabedoria musical no Museu Vivo
Atualizado em 25/05/2021 - 11:05
Fundação Cultural Cassiano Ricardo
O músico Ari Pereira é o convidado do programa Museu Vivo do próximo domingo no Museu do Folclore - Foto: Divulgação - Foto: PMSJC

Avelino Israel
Fundação Cultural Cassiano Ricardo

Músico autodidata, o jacareiense Ari Pereira, 45 anos, é o convidado do Museu do Folclore de São José dos Campos para o programa Museu Vivo de domingo (30), que acontece de forma virtual pelo Facebook, a partir das 16h. Está é a segunda edição da atividade neste ano e no mês de maio. O programa foi retomado no último dia 16 e deverá prosseguir até novembro.

“Mais uma vez o Museu do Folclore compartilhará com o público, mesmo que de maneira remota, a sabedoria de um representante da nossa cultura popular. Com certeza, a conversa com o músico Ari Pereira, que falará sobre seus saberes e executará algumas músicas, será bastante proveitosa e agradável”, enfatiza Tiane Tessaroto, pesquisadora do programa Museu Vivo.

Gosto natural

Nascido numa família de músicos, Ari Pereira cresceu ouvindo sua mãe cantar e seus tios tocarem, daí o gosto natural pela música e o violão, que aprendeu a tocar sozinho. Já adulto passou a tocar com um grupo de teatro de rua e, mais tarde, aprendeu a fazer instrumentos musicais com material reciclável.

A música que Ari Pereira executa é basicamente a popular, com incursões no repente e na marchinha de Carnaval. “Mas, eu me interesso por todos os estilos regionais brasileiros”, afirma o músico. Hoje, Ari também é produtor cultural, arte-educador e pesquisador, sendo um amante das tradições folclóricas brasileiras.

Outras atividades

Atualmente, Ari trabalha na música e produção cultural do Grupo Fuá Rabecado, Trio Floriô e do seu show solo Cantos da Terra. Há dois anos faz parte do Projeto Arte nas Ruas, da Fundação Cultural Cassiano Ricardo, com a performance ‘Seu Malaquias e Sua Versaria’, criada com base na sua trajetória e pesquisa da rabeca e da literatura de cordel.

Além disso tudo, Ari ainda arruma tempo para outros projetos culturais. Com base em seus estudos e práticas de construção de tambores, fundou há três anos a Etnia Tambor, nome que deu para as oficinas onde ensina as pessoas a construírem tambores da cultura xamânica e de outras manifestações ligadas à cultura popular.

Programa

O programa Museu Vivo, criado pelo Museu do Folclore, valoriza e dá visibilidade aos detentores do saber popular e, ao mesmo tempo, possibilita o compartilhamento dessa sabedoria com o público, seja presencialmente ou remotamente, enquanto durar a pandemia.

O Museu do Folclore é um espaço da FCCR (Fundação Cultural Cassiano Ricardo) que funciona sob gestão do CECP (Centro de Estudos da Cultura Popular), organização da sociedade civil sem fins lucrativos.

Museu do Folclore de SJC
Av. Olivo Gomes, 100 – Santana (Parque da Cidade)
(12) 99143-1750 / www.museudofolclore.org 


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