São José dos Campos é a cidade mais segura do Brasil
Atualizado em 29/04/2021 - 17:13
CSI em operação
Tecnologia de ponta como a do CSI contribuiu para redução da criminalidade em São José - Foto: Adenir Britto/PMSJC

Cláudio Souza
Secretaria de Proteção ao Cidadão

São José dos Campos é a cidade mais segura do Brasil. Entre as 49 com mais de 500 mil habitantes, registrou em 2020 a menor taxa de mortes violentas (homicídios + latrocínios) a cada 100 mil habitantes --5,17.

Em segundo lugar ficou São Bernardo do Campo, com 5,4. Os menores índices foram alcançados por cidades de São Paulo.

Se forem considerados apenas os homicídios, São José fica em segundo lugar no ranking nacional, perdendo somente para São Bernardo, mas com taxas semelhantes --5 na cidade do Grande ABC e 5,17 no município da Região Metropolitana do Vale do Paraíba, de acordo com levantamento realizado pela Deic (Divisão Especializada de Investigações Criminais) de São José.

Com o programa São José Unida, tecnologia de última geração e ajuda da população, São José registrou 37 homicídios em 2020, os menores índices desde 2002. Outro dado relevante é que a cidade não teve latrocínios (roubos seguidos de morte) no ano passado.

São José Unida

O estudo feito pela Deic revela ainda que o índice de solução de homicídios de São José é de 84%, bem acima da média nacional, que é de 30%.

"Estes números refletem o resultado da integração das forças policiais, aliada a um forte investimento da Prefeitura em tecnologia de ponta e à ajuda da população no combate à criminalidade", afirmou o delegado titular da 3ª Delegacia de Polícia de Investigações sobre Homicídios de São José, Neimar Camargo Mendes.

Criminalidade em queda

A taxa de homicídios + latrocínios alcançada por São José em 2020 é semelhante ao dos países de primeiro mundo onde há menos violência e metade da considerada tolerável pela ONU (Organização das Nações Unidas), que é de 10 assassinatos a cada 100 mil habitantes.

A taxa joseense é 6 vezes menor do que a média nacional (31,1) e está abaixo das médias do Estado de São Paulo (6,5) e mundial (6,4).


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