Paula Pessoa
Fundhas
Quarenta alunos da Fundhas (Fundação Hélio Augusto de Souza) irão se apresentar neste sábado (17) em um encontro de maracatu que acontece em Jacareí. As crianças e os adolescentes, com idades entre 10 e 14 anos, são das unidades Arnoldo Nascimento, no Dom Pedro 1º, e Embraer, no Putim, e participam de oficinas de maracatu semanalmente.
As oficinas contam com profissionais da Fundação Cultural Cassiano Ricardo, por meio do programa Arte nos Bairros. O grupo da Fundhas irá acompanhado dos educadores sociais de música e do educador Luiz Alex Moreira Batista, da Fundação Cultural.
O evento gratuito contará com roda de troca de experiências e oficina de jongo e acontece das 14h às 17h, no bairro Jardim das Indústrias.
Parceria
A colaboração entre as Instituições reforça o objetivo da Fundhas de favorecer o desenvolvimento físico, intelectual, afetivo, recreativo e social dos atendidos, por meio de ações culturais e artísticas.
Por meio da parceria, os alunos da Fundhas participam de oficinas de percussão popular, teatro, teclado, coral, musicalização infantil, brincadeiras populares, histórias em quadrinhos, capoeira e dança.
A oportunidade agrada crianças e jovens, como as amigas Arienne Ramos dos Santos e Ana Flávia Alves de Souza.
“Nessas oficinas aprendemos coisas novas, como a história do maracatu, e discutimos sobre a importância de respeitar nossa cultura”, comentou Arienne, 14 anos.
“Acho importante conhecer a raiz da nossa história, a cultura brasileira e combater preconceitos. O maracatu é uma forma de manifestação artística importante que aprendemos nas oficinas”, disse Ana Flávia, 14 anos.
Arte e cultura
Durante as oficinas, os alunos confeccionaram alguns tambores na própria unidade e ensaiam para uma apresentação que deverá acontecer no final do ano.
Os tambores foram pintados com símbolos referentes às culturas africana e brasileira e reforçam a importância da manifestação cultural oriunda de Recife (PE), marcada por percussão e dança.
“Nas oficinas vimos com os alunos um pouco do maracatu de bate virada para ampliar o repertório, ajudá-los a tocar outros ritmos e também falar sobre a história. O maracatu tem tido uma expansão significativa no Brasil e no mundo”, disse Luiz Alex.
“O objetivo é preservar a cultura brasileira, aumentando a visão crítica, valorizando e trabalhando com arte. A arte é capaz de mudar as pessoas e, fazendo o instrumento, tocando e interagindo eles podem ter uma nova bagagem cultural”, explicou.
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