Palestra no Dia do Assistente Social aborda diversidade, gênero, raça e etnia
Atualizado em 15/05/2018 - 17:22
Dia do Assistente Social - 15.05.2018
Além de comemorar a data, o evento desta terça-feira teve o objetivo de capacitar ainda mais esses profissionais da área - Foto: PMSJC

Juliana Costa
Secretaria de Apoio Social ao Cidadão

A Prefeitura de São José dos Campos, por meio da Secretaria de Apoio Social ao Cidadão, realizou nesta terça-feira (15) um encontro em comemoração ao Dia do Assistente Social. Mais de 100 profissionais, da rede sociassistencial própria e conveniada, marcaram presença no evento que teve como ponto alto a palestra “Diversidade, Gênero, Raça e Etnia: Desafios da Intervenção Profissional na Atualidade”, ministrada pela professora da Universidade Federal da Bahia – UFBA e assistente social Elisabete Aparecida Pinto, doutora em psicologia social e mestra em ciências sociais aplicadas.

A professora, foi a precursora quando realizou, em 1986, o primeiro estudo sobre o serviço social e as questões raciais no Brasil. “Quando apresentei esse primeiro trabalho no país, foi muito sofrido, porque as questões eram tratadas de forma muito ampla, sem falar de gêneros, raças e assim eram formados profissionais sem entender, de fato, a demanda. Hoje eu acredito que o serviço social avançou muito nesses últimos 10 anos. É uma pena que não fizemos nada disso lá trás. Temos que trabalhar no serviço social a voz do outro. Na data de hoje, é bastante pertinente abordar esse tema na nossa profissão que existe há 84 anos no nosso país”.

O tema escolhido foi devido ao desafio que categoria enfrenta no seu dia a dia nos atendimentos realizados. Além de comemorar a data, o evento desta terça-feira teve o objetivo de capacitar ainda mais esses profissionais que trabalham com pessoas em situação de vulnerabilidade social.

Para Valdete Aparecida Fraga, 55 anos, assistente social da Associação Nossa Casa de Acolhida que atende portadores de HIV, a valorização da profissão é de extrema importância nesse momento em que a sociedade passa uma grande transformação. “Eu acredito que estamos passando por algumas fases de mudanças na sociedade e na profissão. Considero o nosso papel de extrema importância, trazendo um conhecimento da realidade com uma leitura de contexto de cada indivíduo que por nós é atendido. Esse reconhecimento da nossa profissão é fundamental para continuarmos atendendo aqueles que precisam desse serviço na nossa cidade”.

“Eu vejo que a minha profissão age como um verdadeiro divisor de águas na vida de uma pessoa. É maravilho quando há mudança, me sinto muito realizada. Acho que o evento de hoje valoriza ainda mais a nossa categoria, acrescentando no nosso conhecimento pessoal e profissional”, afirmou Ângela Cristina Claro, 44 anos, assistente social da Unidade Terapêutica Nova Esperança que atende pessoas em situação de rua na cidade.

O Assistente Social é o profissional que atua diretamente com a população na execução da Política Nacional de Assistência no enfrentamento das vulnerabilidades sociais.


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