Livro infantil terá contação de história antes do lançamento no final do ano
Atualizado em 10/07/2018 - 14:23
Fundação Cultural Cassiano Ricardo
Ilustração da capa do livro, feita pela artista plástica Diana Gerbelli, que também fará a contação da história - Arte: Diana Gerbelli/Divulgação - Foto: PMSJC

Avelino Israel
Fundação Cultural Cassiano Ricardo

Mais do que uma contação de história, a atividade programada para o próximo dia 18 (quarta-feira), às 15h, no Núcleo de Ação Cultural Descentralizada (NACD), no Centro da Juventude, faz parte de uma estratégia do projeto literário desenvolvido pela educadora audiovisual Auira Ariak, que resultará na publicação do seu primeiro livro infantil, ‘Cora e a Cidade Sem Cor’, com lançamento previsto para o final do ano.

A obra é financiada pelo Fundo Municipal de Cultura, gerido pela Fundação Cultural Cassiano Ricardo, que aprovou proposta apresentada pela autora, onde está previsto a inclusão de pequenas alterações no texto final da obra. E é por meio dessa contação de história que a autora pretende receber sugestões do seu principal público-alvo, as crianças.

“Durante a narrativa do livro há algumas perguntas que ativam a imaginação das crianças e eu espero que durante a contação da história as crianças se manifestem com respostas e opiniões criativas, que só elas têm, e que entrarão na história”, explicou a autora. Auira filmará toda a atividade e a contação será feita pela ilustradora da obra, a artista plástica Diana Gerbelli.

Depois da contação de história, haverá uma oficina de arte e pintura. A proposta é colorir diversas fotografias da cidade, tiradas pela própria autora Auira Ariak, conforme faz a personagem da história, Cora. A atividade é gratuita e voltada ao público infantil, na faixa etária de 6 a 12 anos.

A história de Cora

O livro conta a história de Cora, uma garota que fica triste ao descobrir, pela janela do seu apartamento, que a cidade onde vive com sua família não tem cor. Percebendo a tristeza da filha, seus pais decidem fazer alguma coisa para ela voltar a sorrir. Apesar de ser uma ficção, a história de Dora é baseada na infância da autora.

“Quando eu era criança, olhava pela janela do carro e via uma cidade feia, cinzenta, cheia de pessoas com a cara fechada e sem graça. Então pensava que seria legal colorir tudo aquilo e trazer alegria para os lugares e as pessoas”, disse Auira. “É uma história pela qual tenho muito carinho. A princípio pensei em torná-la um filme, mas, por fim, a escrevi”. 

Auira Ariak pretende escrever outros livros infantis, mas ressaltou que isto não é prioridade no momento. “Primeiro quero me dedicar a um curso de arte-terapia que estou fazendo e outros projetos profissionais que desenvolvo”, justificou. Além dessa contação, está prevista uma no dia 12 (quinta-feira), no Parque Vicentina Aranha, antes do lançamento do livro.

Perfil 

Auira Ariak é natural de São Paulo e seu nome é indígena. “É uma espécie de saudação”, explicou. Ela é formada em cinema e trabalha com artes visuais e educação. Quando lançado, o livro terá 500 exemplares distribuídos em escolas públicas.

 

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