Rosi Masiero
Secretaria de Proteção ao Cidadão
Carros mais econômicos, não poluentes, com menor custo de manutenção e ótimo desempenho. A Prefeitura de São José dos Campos resolveu inovar em ações de sustentabilidade e preservação do meio ambiente e vai usar 30 carros elétricos para renovação de 100% dos carros leves da frota municipal da Guarda Civil, da Secretaria de Proteção ao Cidadão.
O edital de locação dos veículos e da aquisição de serviços de monitoramento por satélite de áreas irregulares será publicado nessa sexta-feira no Boletim Oficial do Município.
Todo o custo da operação dos carros elétricos será suportado com o dinheiro recebido do royalties do petróleo. Cada carro terá um valor máximo de licitação de R$ 4 mil por mês.
Um veículo a combustão precisa de 111 árvores para sequestrar os gases emitidos em um ano. Com essa ação sustentável de locação dos veículos, a Prefeitura ajuda a preservar em torno de 3.330 árvores por ano.
Em termos de economia, um carro elétrico gasta R$ 32,00 para ter uma carga de 1 hora e meia, o suficiente para rodar cerca de 400 km. O carro convencional gastaria cerca de R$ 200,00 para encher o tanque e rodar a mesma quilometragem.
Os carros elétricos da Guarda Municipal serão abastecidos em três postos específicos de recarga que serão implantados pela empresa que vencer a licitação.
Os locais serão definidos pela Prefeitura em pontos estratégicos para reduzir os deslocamentos das viaturas. Esse novo modelo, aumenta a segurança da população porque os carros continuam em operação durante o abastecimento.
Com a locação dos veículos, a Prefeitura substitui 100% dos carros municipais leves da GCM empregados na operação.
Há ainda outras vantagens em relação à locação dos carros elétricos:
Além da inovação na frota, a Prefeitura também investiu em novos equipamentos de segurança, treinamento e uniformes para a Guarda.
Monitoramento de áreas irregulares
Outra inovação tecnológica é a aquisição de serviços de monitoramento por satélite de todo o território municipal, o que trará mais eficiência à fiscalização de parcelamentos clandestinos, áreas de risco, desmatamento e outras infrações ambientais.
Um satélite passará a cada 72 horas sobre o território e as imagens coletadas serão analisadas e processadas para detecção de alterações como novas edificações em parcelamentos clandestinos e áreas de risco, supressão de vegetação, terraplanagem em áreas ambientalmente protegidas, entre outras finalidades possíveis.
A resolução das imagens é de 60 cm e a área mínima de mapeamento é de 25 m2, o que permitirá observar desde a copa de uma árvore até um novo acesso feito em área de preservação permanente sem autorização. Essas informações serão obtidas em um curto espaço de tempo com relatórios gerados a cada 10 dias.
As imagens também darão suporte ao Grupo de Avaliação de Riscos Difusos (Gard), que atua na fiscalização de loteamentos clandestinos e áreas de risco.
Os novos recursos tecnológicos permitirão ao município fiscalizar o território continuamente, sem depender exclusivamente de denúncias de irregularidades, atuando com mais eficiência na preservação ambiental.
A empresa será contratada por meio licitação pública.
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