Simone Menocchi
Secretaria de Manutenção da Cidade
Limpar a área onde está o jequitibá-rosa, no distrito de Eugênio de Melo, na região leste de São José dos Campos, é rotina para a turma da roçada da Prefeitura que atua na Secretaria de Manutenção da Cidade. E eles não têm dúvida: estão, sim, diante de uma espécie guerreira, que já passou poucas e boas, e continua viva, sustentada por hastes de ferro e sustentando a responsabilidade de ser um dos símbolos da cidade.
“A gente cuida muito bem dela”, disse um dos funcionários da Urbam (Urbanizadora Municipal S/A), Antonio Benedito Filho, de 58 anos.
Entre os trabalhadores, a admiração pela espécie é geral. “Ela é grande, dá até medo”, afirmam.
A roçada é importante para evitar que nenhuma queimada chegue até a árvore. Outro cuidado é manter sempre uma faixa sem vegetação (aceiro) para prevenir que, em caso de incêndio, o fogo não atinja a árvore.
Nosso jequitibá também é adubado a cada quatro meses, além de ser feito o controle de pragas.
Gigante Eugênio
Quem conhece o jequitibá-rosa de perto se convence de seu carinhoso apelido. O Gigante Eugênio surpreende e encanta, com seus 27 metros de altura e uma copa de quase 30 metros.
Especialistas dizem que a espécie pode ter até 700 anos. E haja força para se manter em pé.
De nome científico Cariniana legalis, a árvore é uma das mais antigas da cidade e se tornou patrimônio municipal, estando protegida também por uma lei que a tornou imune ao corte.
Desejar que nosso jequitibá dure mais 500 anos é utopia. Mas podemos, sim, continuar preservando a vida dessa e todas as espécies que fazem de São José dos Campos uma das três cidades mais arborizadas do país.
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