Prefeitura entrega ala no HM para receber pacientes com covid-19
Atualizado em 29/05/2020 - 11:11
Nova Ala de Enfermaria do Hospital Municipal para atendimento ao Covid19. Foto: Claudio Vieira/PMSJC 13-05-2020
A nova ala de enfermaria para atendimento de pacientes com covid-19 já está pronta no Hospital Municipal - Foto: Claudio Vieira/PMSJC

Nei José Sant'Anna
Secretaria de Saúde

A Prefeitura já tem pronto um plano de contingência para atendimento dos pacientes da rede pública diante de um eventual aumento de pacientes internados com diagnóstico de covid-19 em São José dos Campos.

Uma nova ala no Hospital Municipal, com 40 leitos de enfermaria, já está liberada para começar a receber pacientes se houver uma escalada dos casos.

No local, que foi todo reformado e adaptado, funcionava uma antiga UTI do hospital, que estava temporariamente desativada. Ela fica próxima à recém-criada ala covid, que hoje comporta 50 leitos (sendo 34 de UTI) e atende os pacientes que procuram o HM apresentando quadro de síndrome gripal.

Segundo a SPDM (Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina), que gerencia o hospital, por enquanto não há necessidade de transferir pacientes para essa nova ala. “Preparamos esse plano de contingência desta enfermaria para um eventual aumento no número de casos. Se houver necessidade, ela também pode ser adaptada como unidade de terapia intensiva”, disse Carlos Maganha, diretor do HM.

No momento, a ala covid do Hospital Municipal está com 50% de ocupação. De acordo com o boletim epidemiológico divulgado nesta terça-feira (12), 25 pacientes estão internados no local, sendo 6 na UTI (3 necessitando de ventilação mecânica) e 19 na enfermaria.

Plano

Onde hoje está alocada a ala covid funcionava a pediatria do Hospital Municipal, que foi temporariamente transferida para o prédio do Centro de Reabilitação Lucy Montoro.

Segundo a Secretaria de Saúde, o plano de enfrentamento à pandemia de covid-19 elaborado pela Prefeitura e aprovado pelo Comitê Municipal de Prevenção do novo Coronovarírus, contemplou investimentos em prédios já existentes, descartando, por exemplo, a construção de unidades hospitalares temporárias.

O objetivo é otimizar os espaços públicos, reformar e adaptar estruturas que sejam permanentes, ao menor custo possível, sem comprometer a assistência aos pacientes.


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