Eles contam que as confecções começaram em 1988, no grupo de estudos da Comissão Municipal de Folclore, da Fundação Cultural Cassiano Ricardo, onde Dona Fátima teve os primeiros contatos com os bonecos através das costureiras que integravam esse grupo.

Em 2003, Dona Fátima e Seu Benê passaram a ser os restauradores dos bonecos e, de lá pra cá, muitos estudos e pesquisas foram feitos para aperfeiçoar a montagem e restauração dos símbolos do carnaval joseense.

Segundo eles, as restaurações procuram deixar os bonecos sempre mais próximos de sua origem, reformando a base e restaurando sem desfigurar os rostos. “Os bonecos não obedecem à proporção. É uma criação livre. Alguns têm o corpo pequeno e a cabeça maior. Cada um que cria o boneco, cria de acordo com sua própria percepção”.

No ano de 2016, o casal passou a ser responsável também pela saída dos bonecões no bloco Pirô Piraquara, zelando sempre pela integridade dos participantes que dão vida aos gigantes que arrastam multidões.

O Bloco do Pirô sai nesta quinta-feira (20), a partir das 19h, da praça Afonso Pena, e no sábado, a partir das 9h, do Mercadão Municipal.

Oficina aberta

A curiosidade é tanta que a Fundação Cultural abre, nesta época de pré-carnaval, oficinas gratuitas de confecção de máscaras, técnicas de empapelamento e restauro dos bonecões do Pirô. As oficinas acontecem até esta quarta-feira (19), no Centro Cultural Clemente Gomes, das 15h às 20h. É só chegar e participar.