Domingo é dia de acompanhar mais um Museu Vivo
Atualizado em 20/11/2019 - 15:53
Fundação Cultural Cassiano Ricardo
Giba Reys (ao centro) toca viola na Folia de Reis do Mestre Zé Mira, onde agora ele é o mestre - Foto: Divulgação - Foto: PMSJC

Avelino Israel
Fundação Cultural Cassiano Ricardo

Os domingos no Museu do Folclore de São José dos Campos são sempre especiais, pois é o dia da semana que acontece o Museu Vivo, programa que reúne detentores do saber popular no artesanato, na culinária e na música. É um momento onde eles compartilham com o público essa sabedoria. A atividade acontece das 14h às 17h na área externa do museu.

No encontro deste domingo (24) estarão presentes a pernambucana Rejane Aleixo de Melo (artesanato), a mineira Sofia de Faria Ramos (culinária) e o joseense Gilberto Pires de Morais, mais conhecido por Giba Reys (música), que será acompanhado pelo Vicente, o Simonito. A dupla promete animar o ambiente com uma boa música caipira.

Artesanato

O artesanato de Rejane Aleixo, 48 anos, é bastante peculiar. Usando material reciclável (lacre de latinha de metal, mídia de CDs e DVDs) e linha de crochê, ela cria diferentes peças de vestuário e objetos de adorno. “Sou curiosa desde criança e aprendi a fazer crochê com minha mãe e minhas tias. Depois juntei essa sabedoria ao material reciclável e passei a criar muita coisa”, conta ela.

Rejane já foi protagonista de uma exposição temporária (‘Arte e Criatividade Popular’) realizada no Museu do Folclore, de março a junho deste ano, onde pode mostrar toda sua criatividade. No domingo ela vai compartilhar este rico saber popular, além de expor alguns dos muitos trabalhos que já realizou.

Culinária

A mineira Sofia de Faria Ramos volta a participar do Museu Vivo, desta vez para fazer biscoito de Natal. Receita que ela aprendeu com sua mãe, que fazia muitos doces. “Minha mãe cozinhava muito bem e foi com ela e minhas avós que eu aprendi a fazer muita coisa”, afirma Sofia.

Música

Giba Reys, como é conhecido, tem 55 anos e há 20 toca viola. “Eu sempre gostei de violão, pois quando era mais jovem acompanhava meu tio, Virgílio Miranda, que tocava viola. Até cheguei a fazer dupla com ele”, conta Gilberto Pires. Foi só lá pelos seus 35 anos que aprendeu a tocar viola e não largou mais do instrumento.

Ele chegou a fazer parte da Orquestra de Viola Caipira da Fundação Cultural e por sete anos também foi contramestre da Folia de Reis do Zé Mira. “Depois do falecimento do Zé Mira eu passei a ser o mestre do grupo e estou até hoje nessa importante missão”, diz Gilberto. O nome artístico é por conta de uma promessa que fez a Santos Reis. Giba vai tocar viola acompanhado do amigo Simonito, no violão.

Gestão

A gestão do Museu do Folclore é feita pelo Centro de Estudos da Cultura Popular (CECP), organização da sociedade civil sem fins lucrativos, criada em 1999. O Museu do Folclore, por sua vez, foi criado em 1987 pela Fundação Cultural Cassiano Ricardo.

 

Museu do Folclore de SJC
Av. Olivo Gomes, 100 – Santana (Parque da Cidade)
(12) 3924-7318 / (12) 3924-7354 – www.museudofolclore.org


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